Todo Carnaval tem seu Fim

Vitória, lá vamos nós de novo.

Sexta teve buteco pra comemorar o aniversário de Marz q se estendeu até sei lá q horas... começou no Bar Galpão e terminou mais do que obviamente na lama. Todos começam sóbrios, educados como nunca se viu. 2 horas depois com o álcool corroendo a sanidade, começam a sair as bobagens de sempre, as besteiras e muitas, muitas risadas.

Sábado foi um dia dedicado a um pouco de ressaca e esquecimento, porque sinceramente não lembro o que fizemos, além do básico, é claro... hehehe. Ah... Lembrei de uma coisa... Pitty preparou uma lasanha maravilhosa no almoço, devorada com fervor por este que vos escreve.

Domingo teve outro grau na casa de amigos recheado de geladas, citrus, picanha no caracu (muito bom) e pra arrematar um yakissoba pra forrar o estômago. Vale ressaltar o arsenal de Gibsons (Les Paul, Explorer, Es 355, SG) e Marshalls (JCM 800, Valvstates) q eu pude sapecar no TALO, tocando como alucinado, jameando em cima de qualquer som q rolasse... de blues a Metal, eu estava no Paraíso. Estava mesmo, caralho.
Vocês não têm noção como Zakk é endeusado na casa, até os mais velhos falam: “Ah meu filho não para de ouvir Black Label... em casa, no carro, onde estiver”. É muito engraçado ouvir esse tipo de coisa, e o muleque em questão, Felipe, tem futuro na guitar. Toca uns solos do Zakk (lógico) bem legal e se levar adiante pode se tornar um puta guitarrista.... dei uns toques pra ele e mostrei umas coisas minha no Poison q ele gostou pacas. Finalizando e já de noite... Alguém poderia me responder como voltamos pra casa? O carro tava certinho na garagem (coisa q fiz questão de ver no outro dia), mas ninguém se lembra como chegamos... Eita!!

Segunda fomos a Nova Almeida fazer uma visita aos meus Pais. Tirando um tráfego absurdo que nos fez perder uma meia hora entre Jacaraípe e Nova Almeida foi tudo tranqüilo. Almoçamos por lá, e resolvemos jogar um carteado só pra descontrair. Escolha errada. Eu e Pitty tomamos uma coça histórica de Mamãe e minha prima Paulinha. Pitty começou tomar vinho pra ver se esquecia, mas não adiantava... cada vez perdíamos mais... hehehe. Recuperados da coça pegamos o rumo de volta a Vix, onde fomos comer na praia do canto num lugar muito bacana chamado “Premier num sei q lá”, onde matamos um Beirute grandasso e tomamos uns 2 chopps só pra constar. Depois paramos na locadora e pegamos 2 filmes: Crash e Fantasma da Ópera. Crash assistimos na mesma noite e eu o vi pela segunda vez, muito foda.

Terça acordamos muito bem dispostos e depois de um café fomos dar uma caminhada por Camburi. Sim, caminhada... hehehe. Pelas contas (exageradas, diga-se de passagem) de Pitty, andamos cerca de 4 km (eu acho q nem 2,5 rolou) e logicamente uma paradinha estratégica em um quiosque só pra refrescar do sol tortuoso q estava essa manhã. Como a fome apertou, fomos almoçar no Coronel Picanha de J Camburi onde realmente pude dar moral, pois da outra vez q fomos não tinha achado grandes coisas. Descansamos um pouco e depois fomos pra coisa mais chata que o carnaval nos ofereceu, que foi assistir o Fantasma da Ópera. Puta merda q filme chato. 95% musical e repetindo a música tema umas 50 vezes por minuto, não víamos a hora dele terminar logo. Acho q não agüentaria ver uma ópera desse naipe, não mesmo. Mais à noite, mesmo sob minha resistência (rummm... heheheh) saímos na busca de um barzinho perdido, pois estavam praticamente todos fechados. Lama fechada, quase todo Triângulo também. Aí sobrou o Saideira q tava abarrotada de gente, sem contar os que estavam esperando por uma mesa do lado de fora, e por isso resolvemos continuar nossa busca. Lembramos do Chopp Haus e lá tava até tranqüilo, bastante gente, mas não lotado. Ficamos por lá e tomamos algumas boemias com musica ao vivo ao fundo, depois casa. Foi bater e dormir, bom... nem todos.

Quarta de manhã já viu, amanhece tudo cinza, hora de ir embora.
Todo Carnaval tem seu fim.